quinta-feira, 23 de abril de 2015

O Poder da Igreja na Idade Média – atividade para aula de História 7ºano



“Paulo, da família judaica, nasceu dez anos depois da morte de Jesus. Ele era cidadão de uma província romana e foi perseguidor dos cristãos, segundo o Novo Testamento, mas se converteu ao cristianismo depois de ter uma visão com Jesus. Depois disso, peregrinou por diversos lugares da Europa, da Ásia e da Africa levando os ensinamentos cristãos para aquelas regiões.”
1))Por que Paulo se converteu ao cristianismo:

“O poder da Igreja cresceu e se solidificou durante o período das migrações bárbaras, quando conseguiu aliar-se a muitas tribos migrantes e as converteu ao cristianismo. Como resultado dessas alianças, muitos membros da Igreja passaram a exercer funções administrativas nos governos de regiões ocupadas pelos “bárbaros”. Isso consolidou a importância do clero na sociedade que se formava e se reorganizava. Os sacerdotes e bispos exerciam um poder que não era somente espiritual, mas também econômico, pois a Igreja recebia doações de terras de reis conquistadores e nobres, bem como tributos dos servos, tornando-se uma das maiores proprietárias de terras do período.” P.39
2)Como a Igreja se tornou uma das maiores proprietárias de terras na Idade Média

“A hierarquia da Igreja era rígida e, durante a Idade Média, variava de acordo com as posses e a origem do religioso. Por isso, dificilmente os monges e padres de origem humilde chegavam às mais altas posições da Igreja. Essa enorme desigualdade deu origem ao “alto” a ao “baixo” clero: o primeiro era mais ligado às elites da ordem feudal; o último, às classes mais pobres. De forma geral, essa proximidade pode ser observada até os dias de hoje, quando os clérigos apoiam os interesses e as lutas das camadas populares.” 
3) Quais eram as diferenças entre o “alto” e o “baixo” Clero

“Essa organização refere-se, principalmente, aos clérigos voltados para a administração da Igreja, o chamado clero secular: saeculum, em latim, quer dizer o tempo presente, o mundo das coisas ao nosso redor. Era composto de padres, diácono, bispos, arcebispos e pelo papa, que liderava também o clero regular.”  
4)Quem liderava do Clero regular

“O clero regular era formado por frades, que saíam às ruas pregando e catequizando, e por monges que habitavam os mosteiros, abrigos nos quais os clérigos dedicavam suas vidas à oração e à obediência a algumas “regras”, como caridade, castidade e pobreza.” 
5)Quem habitava os mosteiros

“Os primeiros mosteiros europeus surgiram no início da Idade Média, destacando-se São Bento de Núrsia (480-547) como fundador de um deles. Os monges que seguiam as regras estabelecidas por São Bento ficaram conhecidos como beneditinos, e sua congregação, ou grupo, como Ordem Beneditina.”


terça-feira, 14 de abril de 2015

file:///C:/Documents%20and%20Settings/xp/Meus%20documentos/Hotpotatoes6/Controversiahist%C3%B3riadoBrasil.htm

domingo, 12 de abril de 2015

Controvérsia Sobre a História do Brasil: Acaso ou Intencionalidade - Atividade para aula de História 3ºtrim.1ºano Ensino Médio


Segundo Cícero, a História é a "mestra da vida", pois "ela é a senhora dos tempos, a luz da verdade, a vida da memória, a mensageira da antiguidade". Porém, a historiografia a respeito da História de nosso país,o Brasil,não podemos afirmar uma verdade absoluta,visto que mesmo com uma riqueza de dados e de documentos acerca da descoberta existe sim,uma incógnita, ainda hoje, mesmo com tanta tecnologia,que nem cientistas e nem historiadores conseguem nos convencer.Afinal a “descoberta do Brasil” foi casualidade ou intencionalidade?! Por hora, nosso trabalho tem o intuito de levantar esse questionamento a partir das fontes pesquisadas.Não pretendemos, em nenhum momento, tomar uma opinião sobre o assunto, seria muita pretensão, mas vamos levantar questões pertinentes ao tema.
A quantidade e conteúdo dos documentos que atualmente estão à disposição dos historiadores que tratam do descobrimento não dispõem de informações suficientes, que evidenciem de forma inquestionável uma verdade relacionada com o dito episódio. Entretanto, os documentos existentes proporcionaram, ao longo dos anos, o surgimento dessas duas versões, e o nosso objetivo é reabri-los e instigar possíveis conclusões.
Com dez naus e três caravelas, a esquadra liderada por Cabral era a maior e a mais extraordinária que Portugal jamais enviara para navegar o Atlântico. Partiu de Lisboa no dia 9 de março de 1500. Cabral dirigia 1500 homens entre marujos, soldados, grumetes, degredados, pilotos, escrivãos e capitães de sangue nobre. Levava na expedição: canhões, pólvora e espadas afiadas. Ainda hoje, algumas imprecisões existem a respeito do descobrimento do Brasil, envolta em mistérios insondáveis . De grande complicação, é a questão da intencionalidade ou não do descobrimento, não há, entretanto, apontamento para confirmação ou negação. Atualmente, a quase totalidade dos historiadores elege a intencionalidade da descoberta. O acontecimento indiscutível é que foram os portugueses que "descobriram" o Brasil, tomando posse da terra. Devemos aos portugueses boa parte da nossa formação.
            Os primeiros a se posicionarem em relação ao descobrimento casual do Brasil foram os cronistas portugueses do século XVI. Para esses estudiosos , o descobrimento do Brasil não passou de uma obra do acaso, fruto de um desvio de rota impulsionado por fatores externos. Dentre os defensores dessa tese encontravam-se os eminentes historiadores: Fernão Lopes de Castanheda João de Barros , Damião de Góes Gaspar Correia ,Jerônimo Osório e Pero de Magalhães Gândavo.Para esses não há possibilidade da descoberta fazer parte de um projeto intencional da Coroa portuguesa.Porém o que vale ressaltar é que todos estes tinham ligação com a Coroa Portuguesa,como tantas outras fontes,essa sem dúvida,é muito pertinente.
            No Brasil, durante o Império ,um sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, o historiador Joaquim Norberto de Souza e Silva (1820-1891), publicou na revista do mesmo instituto um texto baseado na mensagem de Caminha, inaugurando a tese da intencionalidade. A carta de Pero Vaz de Caminha, sem dúvida, trata-se do mais conhecido e importante documento relacionado ao descobrimento do Brasil. Nas palavras do historiador brasileiro Capistrano de Abreu (1853-1927), a carta "é o diploma natalício lavrado à beira do berço de uma nacionalidade futura". A epístola, que ficou esquecida durante séculos, teve sua primeira divulgação pública em 1817, quando foi impressa no Rio de Janeiro e publicada na Corografia Brasílica do Pe. Manuel Aires do Casal.
Base de todas as pesquisas relacionadas com o descobrimento, a carta de Pero Vaz de Caminha (1450-1500), que foi enviada a D. Manuel I, estava escrito que se a terra não era a Índia e nem a África, era uma terra nova, uma ilha como outras já descobertas no Atlântico, pelos portugueses, foi lhe dado o nome de Ilha de Vera Cruz, esta, sofreu inúmeras interpretações, todas feitas de acordo com a tese defendida por quem a pesquisava. Como nosso objetivo é mostrar todos os lados do tema em questão, escolhemos aquelas que nos pareceram mais plausíveis. Uma análise mais demorada da mensagem realmente proporcionará o levantamento de algumas interrogações “Posto que o capitão-mor desta vossa frota, e assim os outros capitães escreveram a Vossa Alteza a nova do achamento desta vossa terra nova, que se ora nesta navegação achou, não deixarei também de dar disso minha conta a Vossa Alteza".
Este trecho inicial da carta abre espaço para alguns questionamentos: o termo "achamento" teve seu significado relacionado por estudiosos à ação praticada por quem antes procurou. O termo foi inclusive usado para designar o mais intencional e procurado descobrimento português: o das Índias. Por outro lado, para o pesquisador Manuel de Souza Pinto, ao substantivo verbal "achamento" corresponde hoje o adjetivo substantivo "achado", tendo este um significado de casualidade.
A carta, em nenhum momento, refere-se ao arrasto da frota pelas correntes equatoriais do norte e do sul. Baseado em informações cartográficas tanto de Caminha quanto do espanhol Mestre João e nos cálculos de latitude do estudioso português Duarte Leite (1864-1950), o historiador Jaime Cortesão (1884-1960) defende a ideia de que Pedro Álvares Cabral (1467-1526) e seus pilotos tinham não só a consciência unânime do afastamento da frota para oeste, mas, longe de subestimá-lo, por ignorância do impulso dos agentes naturais, o exageravam. Por outro lado, a navegação foi de longo, isto é, sem voltas, como sucedia nas proximidades do Golfo da Guiné. Cortesão conclui que o afastamento foi intencional.
Em suas instruções a Cabral, o navegador português Vasco da Gama (1469-1524) traça o melhor caminho para a expedição chegar às Índias. Segundo suas próprias palavras, "Quando apanhasse os alísios SE pela proa, devia velejar tão junto quanto possível ao vento e a corrente, até ficar o cabo da Boa Esperança completamente a este. Desse modo, a navegação seria mais rápida, os mantimentos se conservariam melhor e a gente iria mais sã". Por que teria Cabral desviado desta rota tão segura? Estaria cumprindo ordens secretas do rei - que até mesmo Vasco da Gama, descobridor das Índias, não poderia saber? Ou foi realmente empurrado para a costa brasileira pelas correntes ocidentais?

Sempre que estudamos a expansão marítima portuguesa e principalmente o período dos grandes descobrimentos lusitanos, nos deparamos com argumentos cujos parâmetros são baseados em uma possível política de sigilo, criada estrategicamente pela Coroa portuguesa, a fim de preservar seus interesses, sejam políticos ou econômicos, a partir dos resultados de suas expedições.

Bibliografia
FAUSTO, Boris – História Concisa do Brasil – São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 2006, 2ª Ed.
WWW.conhecimentosgerais.com.br
(texto produzido em sala de aula no curso de História da Unisinos, por Marli e Greice)
(para atividade do Hot Potatoes)

Refletindo a diversidade em sala de aula

Diversidade é tudo o que não é igual. Em relação às pessoas podemos dizer que cada uma possui características próprias, sendo elas físicas: altura, cor da pele do cabelo, cor dos olhos, as pessoas com necessidades especiais, etc.; e as subjetivas: humor, jeito de ser, de pensar, crenças, etc., a diversidade cultural está relacionada aos costumes, a escolha da religião, ao meio em que nasceu: etnias, etc.; a diversidade é o casamento homossexual; as religiões que cultuam diferentes Deuses e cada um defende o seu Deus como o único e verdadeiro. A diversidade está todos os lugares, ela pode estar mais ou menos perceptível aos olhos. Em ralação a etnia, percebemos a cor da pele como o negro, o índio, o pardo, o amarelo, etc., esta, encontramos com facilidade em nosso cotidiano, por outro lado, as diversidades menos visíveis estão relacionadas e escolhas das pessoas: o casamento homossexual, a religião, estas serão percebidas no convívio mais próximo e mais longo. Sendo assim, eu percebo elementos de diversidade na minha escola, na minha cidade e na minha sala de aula.
Os elementos de diversidades encontrados na minha escola são: escolha da religião, cor da pele, pessoas com necessidades especiais. Pensar a diversidade como algo bom, que faz as pessoas sair de seu ambiente de conforto fazendo-os pensar em como lidar com ela. Por exemplo: quando encontro pessoas que se comunicam através da língua de sinais, tenho dificuldade em entender e acompanhar a fala. Esta dificuldade pode me fazer buscar conhecimento em libras ou pelo menos tentar, entretanto, a falta de conhecimento para lidar com a situação provoca afastamento pelo medo do diferente. Assim como ao me deparar com alunos que não enxergam será necessário adaptar o conteúdo para libras que também um recurso que me é estranho e será uma oportunidade de buscar este conhecimento. A diversidade é uma riqueza para o trabalho pedagógico se for bem trabalhada, pois através dela novos formas de aprender do professor e de ensinar o aluno será necessárias. Se o professor estiver preparado, capacitado para lidar com a diversidade ele poderá fazer dela uma ferramenta de enriquecimento na sala de aula. Quando aprendermos como lidar com o que não estamos habituados teremos oportunidades de promovermos grandes mudanças em nosso cotidiano e também maiores aceitação e respeito pelo outro. Entretanto, se não houver investimentos adequados na formação de professores, e técnicos na escola, a diversidade não será um desafio, mas um problema que prejudicará muitas pessoas e nesta busca para trabalhar bem com diversidade na sala de aula o professor também terá de estar aberto as mudanças e com desejo de mudar a sua prática na sala de aula.  
A diversidade religiosa é bastante delicada para o debate em sala de aula, pois para debatê-la será necessário mexer com a subjetividade: sentimentos e crenças das pessoas. Quando pensamos em debater ou explicar as distintas religiões em sala de aula temos que pensar no outro como um ser que acredita em algo que não podemos ver, e que vem carregado de superstições e medo do castigo de Deus ou Deuses. Ao estudar/ensinar história como uma ciência do passado do homem nos deparamos com leituras que contradizem as crenças religiosas, sendo assim, precisamos nos sensibilizar na sala de aula a fim de dar espaço aos diversos pontos de vista e pertencimentos religiosos.
(Para atividade no Hot potatoes)

domingo, 5 de abril de 2015

Blog História e Memória na Sala Aula em construção

Nos dias de hoje se discute cada vez mais importância do uso da internet, de redes sociais, sites e software de autoria na sala de aula. A fim de atender estas necessidades o Blog História e Memória na Sala de Aula será uma ferramenta interativa para as aulas de História destinado aos alunos do Ensino Fundamental e Médio, pois com ele serão desenvolvidas atividades de pesquisas, projetos e exercícios de forma a aprofundar o conteúdo estudado. Com ele, pretendemos tornar o ensino de História mais dinâmico e instigar o aluno a se tornar uma pessoa mais autônoma na busca de seu conhecimento participando de maneira ativa, contribuindo, assim, com a construção e permanente atualização deste Blog.